terça-feira, 2 de março de 2010

..can save myself...

Sem nada de especial, sem nada de normal, o que me mantém aqui? Eu mesmo sei a resposta, mas aconteceria mesmo? Essa esperança de que alguém vai aparecer e mudar tudo? Para falar a verdade, eu acho que ninguém vai aparecer... porque a pessoa já apareceu na minha vida.

Todo dia eu repito o que já fiz, como se fosse uma obrigação imposta por mim mesmo. Não é medo de mudar, não é porque não quero ser diferente, mas sim porque querer nem sempre é poder. Se bastasse querer, ah, eu viveria no meu utópico universo perfeito, aquele mundo que não sai da minha cabeça em momento algum. Eu sempre sonho demais, e agora que vi que fiz dois ganchos aqui, falarei um pouco desses.

Não entendo mais onde estou nem o que é isso: novamente, os problemas fugiram porque uma solução minúscula e invisível fora encontrada dias atrás. No entanto, terei que viver nessa indiferença por belos 9 meses, visto que nada deve acontecer até lá. Eu prezo tanto por tal momento futuro que ignoro as fugas do presente, estaria eu errado em agir assim? São fugas porque considero essas soluções são irreais, imateriais e desvirtuosas, sem valor algum... e se eu tentasse uma delas, o futuro perderia o brilho, com toda certeza. Esse pode ser meu erro, mas só uma pessoa pode me dizer que vai valer a pena. São mínimas as chances, porém, de eu ouvir a voz falar isso, mas mesmo que não seja assim, nesse período de dez meses, gostaria de ouvir isso da pessoa.

Quanto ao meu mundo dos sonhos, sei que isso é apenas uma guerra dentro da minha cabeça, mais um dos incontáveis duelos entre Daniel e Papel. Estamos em 2010, e queira ou não, Papel terá que acabar logo... ele mesmo sempre será ele, assim como perdurará por um longo tempo até deixar de existir, mas será fato o sumiço dele. A cada dia, no entanto, no qual ele permanece aqui por incentivo dos amigos, ele se fortalece cada vez mais. Isso é bom, não trará conseqüências ruins, mas até que ponto ele persistirá?

Percebi que não falei do segundo ponto, mas deixarei para depois, ou mesmo nunca, é bem irrelevante. Apenas sonho demais, seja involuntariamente ou não.

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