terça-feira, 19 de janeiro de 2010

São Paulo - parte 1

ATTN: post grande do cacete n_n

Não sei por onde começar, já que aconteceram tantas coisas e eu já falei boa parte para Amanda, mas vou repetir o mais essencial aqui. O email que eu mandei ficou enorme, por isso tenho que tentar resumir as coisas dessa vez. Acho que dois posts serão o suficiente, quem sabe um terceiro para um aftermatch D:

O começo do começo é que eu decidi ir a São Paulo. Expliquei resumidamente os motivos aos meus pais e logo vieram as broncas. Disseram que as pessoas com quem eu me encontraria seriam muito diferentes do que eu imaginava, que a cidade era grande demais para eu andar sozinho com eles e muitas coisas assim. Os amigos, ao invés de darem aquela força, repetiam o mesmo que meus pais, mas ainda vinham com a pergunta filha da puta: "vale a pena mesmo?". Não sei quantas vezes respondi isso, mas aturei demais essa pergunta ao ponto de não querer falar com mais ninguém sobre isso. Salve Amanda, exceção de todo o meu msn, que me entendeu e me apoiou n_n

Onze e meia da noite do dia 14, Papel foi ao aeroporto e já chegaram as más notícias. Primeiro, esqueci meu casaco e meu cinto, nada demais, mas minha mãe começou a se aborrer a partir daí. Segundo, eu tentei ler um aviso em uma parede distante e não consegui ver nada, estava tudo embassado. Acho que estou com um problema tenso na vista, não consigo ler nada à distância, e isso não ajudou no humor da mamãe-Papel n_n

Depois de umas duas horas lá, e de uma despedida altamente emotiva com o meu irmão ("valeu, velho (y)"), entrei no avião. E adivinha quem eu encontrei lá? o__O Sempre que saio com minha família, a gente compete para ver quem encontra mais pessoas conhecidas, e dessa vez eu ganhei. Encontrei Rebeca lá, sim, aquela menina que eu tentei dar em cima e o namorado dela esbarrou em mim propositalmente dias depois D: Well, nem a cumprimentei porque ela não se lembrava do meu nome, certeza isso, mas ela me viu e se lembrou, acho. Sem nervosismo algum, sentei na poltrona e esperei a decolagem. Tudo normal, nenhuma das pragas que colocaram em mim aconteceram, como meu nariz sangrar, os ouvidos estourarem ou o avião derrapar. Tudo de boa na lagoa.

A viagem foi rápida porque de repente veio o lanche - bem pobre, por sinal - e num instante eu dormi. Acordei pouco antes de anunciarem que o pouso foi permitido (?), com uma baita dor no pescoço. Vi as nuvens felizes, a cidade feliz e umas penitenciárias. Acho que era 6:30, não lembro bem, maldito horário do verão que atrapalha meus horários. Fomos - eu e minha mãe, caso eu não tenha dito antes - de Guarulhos a Congonhas, e de lá pegamos um táxi para a santa e sagrada Liberdade.

De praxe, eu estava sem fome, mas como só poderíamos entrar no hotel de uma hora da tarde, tivemos que andar bastante pela rua Galvão Bueno. Cacetada de rua grande, fomos e voltamos umas quatro vezes. Almocei um risólis (ganha um doce quem souber quem esse nome me lembra) de queijo e continuei na caminhada infernal. Estava um vento frio bom, meu cabelo desarrumado e meus olhos ainda sem enxergar nada muito longe.

Era mais ou menos quatro e meia quando nós cansamos, e o seguinte diálogo aconteceu:

-Quer voltar para o hotel?
-Não, bora passar na Cons. Furtado, só para ver como é a rua


Papel achava que Mari morava nessa rua, por isso quis ir lá. Mais uma caminhada na Galvão Bueno, e dessa vez mais outra até chegar na tal rua. Era grande para caramba, decidimos voltar. Ah, pule para o próximo post se você acha que contos-de-fadas não são reais n_n

Eu voltava para a bendita rua do hotel, quando na esquina alguém surge de repente na minha frente e pergunta 'posso perguntar seu nome?'. A primeira coisa que me veio a cabeça foi dizer meu nome, mas depois pensei "por que ela tá perguntando meu nome?". O sorriso que ela deu quando eu falei já respondeu a pergunta, era a Marianna *___________* Sério, eu não soube o que falar na hora, nem no que mais pensar, só consegui abraçar ela *-* Sei lá o que foi isso, se foi sorte, destino, Deus q, cagada, ou se simplesmente tinha que acontecer n_n A pessoa quem eu mais queria ver na minha vida pulou na minha frente e mudou tudo *-*

Se eu resumisse tudo que aconteceu até aqui, diria que foi um sonho. Vejamos: eu estava em Natal, dormi. Acordei em São Paulo. Certo tempo depois, encontrei a pessoa que eu mais desejava conhecer ^__^ Foi muito de repente mesmo, e espero nunca esquecer desse momento ;_; Como minha mãe estava ao lado, elas se cumprimentaram também e partimos mais uma vez para a Galvão Bueno. Apesar de eu não ter nada em mente específico para perguntar a ela naquele exato momento, consegui fazer umas perguntas e acompanhá-la até onde iria.

Enquanto conversávamos, descobri que não foi lá tão conto-de-fadas assim, porque era até provável que isso acontecesse mesmo, mas eu não esperava ;_; Fomos aonde ela queria e depois entramos no Sogo, um shopping lá da rua. Conversamos mais um pouco, mas logo voltamos para o hotel. A gente se despediu e nos prometemos de nos ver novamente domingo.

Tudo certo na vida do Papel. Mas vocês sabem que as coisas não funcionam assim.

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