quarta-feira, 2 de março de 2011

Mind over heart

É tudo o que eu quero por esses anos. Minhas antigas vontades já passaram e agora anseio pelo dia em que meu coração vai parar de falar mais alto que a minha mente. Eu não achava que comigo funcionava desse jeito, me achava mais racional do que emocional. Ledo engano.

As aulas começaram de verdade na UFRN essa semana. Não sei se vou conseguir escrever como quero: às vezes me dá vontade de falar as besteiras que eu sei que são irrelevantes, às vezes tenho vontade de esquecê-las e jogá-las no lixo da minha memória. Bom, tentarei os dois jeitos, primeiro o mais importante.

Embora tenham falado tanto a respeito de Letras Inglês, disso e daquilo, vi que o começo foi bem diferente do que eu imaginava. Bem diferente, quero dizer, melhor. Das seis disciplinas que pago esse semestre, apenas duas são de inglês mesmo, resto é literatura/produção de texto em português. Os professores são bons, as salas têm ar-condicionado e a UFRN não é tão ruim quanto me falavam.

Dos cinco professores que deram aula só não gostei de uma retardada bipolar, o resto pareceu de bom para legal. Ainda não abri a boca durante a aula porque realmente não tenho o que falar e não quero fazer perguntas imbecis ou curiosidades sem graça como todo mundo faz. Nas aulas que são só em inglês, apesar de uma professora falar muito rápido, deu para entender tudo que eles falavam, então sem problemas. Esse primeiro semestre será a piece of cake.

Agora quanto ao outro lado... difícil, difícil mesmo dizer. No segundo dia que fui, quando era somente palestras em vez de aulas, eu meio que acordei das férias e percebi o quão ruim foi ter passado dois meses sem sair de casa. Lá estava eu no auditório, com um sono pesadíssimo, quando a coordenadora pergunta quem não recebeu a apostila do curso. Ela perguntou qual era o meu e eu respondi Inglês. No mesmo segundo, uma das meninas que estava na minha frente se virou e fez a mesma pergunta, só para confirmar. Ellen, garota bem simpática (fez questão de falar comigo e de sorrir? É isso que chamo de credibilidade). Queria ter conversado com ela quando acabou a palestra, mas acabei ficando sem jeito... Enfim. O resto vocês já sabem. 66, e então casa.

Agora não sei como continuar o post, se faço referência àquela imagem ou se falo mais do pessoal... Bah. Resto do pessoal não é chato, ainda bem. Eu tenho CERTEZA que se fosse na escola tudo estaria tão mais difícil. O povo não é mesquinho e me fez perceber que eu realmente passei minha vida numa escola onde só playboys de merda estudam. Gente egoísta que no fundo não se importa com você, que quando vocÊ mais precisa, não está por perto. Oh, gosh...

Do setor II só tem um amigo meu lá da turma do CEI, um que fez História. Falo pouco com ele porque nos outros intervalos sempre tem alguém da minha sala atual com quem conversar. Aos poucos aprenderei onde ficam os lugares importantes e quais são os nomes do pessoal, e até lá gostaria que tudo continuasse nesse mesmo nível. Como já disse, estou numa senóide, e espero que o máximo seja da mente, não do coração.

Acho que final de semana posto de novo. Ênfase no 'acho'. Cya.

Um comentário:

  1. Decidir tem que ser com a mente, mas sem deixar coração se machucar.

    http://cla-nes.blogspot.com/2010/12/felicidade.html

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