terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Universo perfeito

Aguardo pelo dia em que Victor fará sua máquina de teletransporte e eu poderei usá-la. Entre tempo e matéria, fico com matéria mesmo. Hoje tive pensamentos muito drogados sobre voltar no tempo, mas no fundo no fundo prefiro ficar aqui mesmo. "Aqui", entenda-se por 2010, não por Natal, porque gostaria de estar bem longe. Apesar de tudo que acontecera, ainda tenho algumas esperanças de que eu esteja no meu universo perfeito.

O que seria tal coisa? Bom, na minha concepção - que se me recordo bem, é diferente do conceito de Victor - o universo perfeito seria sempre a melhor solução para um conjunto de problemas. Soluções plausíveis, nada extremamente impossível, como sumir de repente em um lugar adequado e se dar bem. Desde o Natal, quando eu tropecei duas vezes seguidas na vida, pus em minha cabeça uma esperança ínfima, a de que tudo poderia dar certo. Isso foi um pouco depois de eu conversar com Amanda e notar que em uma situação muito difícil, ainda há um caminho certo a seguir.

Filosófico e otimista, portanto, falho. Não é assim que as coisas acontecem. Enfrentei na segunda metade de janeiro outro problema parecido. Com base no que aconteceu em dezembro, eu pensei em todas as possibilidades, até mesmo nas mais irreais e improváveis e cheguei a uma conclusão inteligentíssima. Eu estava fudido. Aconteceu essa coisa errada e eu repassei a tal pessoa que "cometeu o erro". As probabilidades nas quais pensei eram as respostas que eu poderia receber. Vi quinhentas, vi mil, mas não vi uma boa.

E a que recebi estava dentro dessas mil.

Farei posteriormente continuações sobre esse assunto, as quais explicarão mais sobre meus pensamentos loucos. Até, é claro, a máquina do teletransporte ser construída, para que eu possa ir... ir... não sei. Papel também não sabe.

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