terça-feira, 19 de janeiro de 2010

São Paulo - parte 3

Eu ia desistir de fazer vários posts, mas como um amigo se comprometeu a ler, eu me comprometi a escrever e até ganhei uma nova seguidora, falarei hoje sobre o domingo.

Como todos sabem, uma das coisas do top 3 da lista "Papel odeia", é ser acordado. E domingo não poderia ser diferente, logo, o telefone tocou e me acordou. Era meu pai, mas sinceramente não lembro o que ele falou. De pé, mais uma vez tomei um café-da-manhã extremamente monótono e saí para o Mercado Municipal. É um bom lugar, mas eu estava enjoado de comida, e adivinha onde minha mãe me leva? Tiramos umas fotos aleatórias e muito mal batidas lá, ela comeu um daqueles pastéis fodões e comprei meu almoço em um restaurante árabe, além de comprar um pastel enorme de camarão.

Voltei ao hotel, consegui comer normal, apesar do gosto estranho do queijo da esfiha. Duas da tarde, Mari manda uma mensagem um tanto ambígua, mas que mantém a estima do Papel em um nível elevado o bastante para que eu não dormisse. Meia hora depois, ela manda outra e diz que só poderemos nos ver amanhã, mas que ela prometia dessa vez... perguntei-me mil coisas, mais de 900 delas questões das palavras-cruzadas que eu me viciei em fazer, mas consegui matar a tarde. "A tarde" entre aspas e vespas porque três e pouco ela manda uma mensagem e dá a calorosa de que a mãe dela deixou ela me ver.

Com o notebook no quarto, ar-condicionado, comida e cama, Papel sentiu-se mais feliz. Pôde conversar com pessoas mais "aleatórias" (coitadenhos de vocês, não-favoritados), mas essas conversas não duraram muito tempo, porque logo a paz universal acabou. Acabou quando Mari falou no msn "acho que minha mãe tá ligando pra você". Isso requer uma pausa que não existiu na hora, mas que farei aqui n_n

Vou colocar o mais importante logo: relembremos que sexta-feira a mãe dela me matou e brigou com a filha. Agora, meu celular toca e descubro que é ela, a pessoa que nos impediu de nos encontrar... é como se fosse o Odin de FFVIII, a bolha gigante de Buster Bross ou mesmo o louco da serra elétrica de Resident Evil 4. Nenhum desses são impossíveis, mas é aquela coisa, te matam com um golpe. Você não pode errar. Papel agora tem que acertar em cheio.

E errou. Perguntei para a Mari se deveria atender, olha que pergunta imbecil... era ÓBVIO que a mãe estava ao lado dela, né n__n mas eu nem lembrei na hora, perguntei umas duas vezes ainda, com o som irritante (que desconheço muito, porque o silencioso rula) do meu celular por trás. Atendi, e foi um booom. Nada de deuses nórdicos, bolhas coloridas ou serras elétricas. Mas sim, uma voz que me lembrava a de quem... a de Juliana x_x

Melhor do que comparar com esses piffs de videogames é comparar com ela. Mulher que não posso desafiar, que me pergunta as coisas, que fala calmamente e que não conheço bem. Foi exatamente assim no telefone. Nossa amiga Rosi me perguntou algumas coisas, como o porquê de eu passar só quatro dias lá em SP. Todo mundo falava que 4 dias era pouco, e realmente é pouquíssimo =S Expliquei sobre a confusão das férias do meu pai, das minhas aulas na próxima semana (pqp! esqueci disso...) e da colação de grau antecipada do meu irmão. Falei um tanto enrolado, odeio quando isso acontece :@ Mas deu tudo certo, conversei de boa com ela e depois com a Mari. Dessa vez, a promessa estava fortalecida e garantida: iríamos nos ver na segunda.

Depois dessa dose imaginária de Red Bull, fiquei extremamente empolgado. Tentei falar com Mari pelo msn, mas claaaaro, minha mãe tinha que me dar uma lição de moral e falar até da infância do meu irmão D: Bateria do notebook quase no fim, vi a oportunidade de comer o pastel gigante de camarão. Pastel de camarão gigante. Gigante de pastel de camarão -n. Foi tudo uma reviravolta na situação, foi muito bom isso n__n

E claro, comi o pastel frio, porque a vingança é um prato que se come frio QQQ

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